PARA EXERCITAR

NR 06

Segundo a NR 06 o que não é considerado equipamento de proteção individual.

A- perneira

B- meia

C- calça

D- macacão

E- Dedeira

F- todas as alternativas estão corretas.

ESPAÇO CONFINADO

Trabalho em ambientes confinados requer uma atenção especial, pois é um local não projetado para permanência continua de pessoas; possui meios para acesso limitados; possui deficiência na ventilação.  Estas características definem um ambiente como confinado – Não é surpresa para nenhum profissional – Todos sabem disso, é só ler a norma NR 33. 

O profissional de segurança do trabalho deve permanecer atento a outras situações que também são relevantes para se manter um nível de segurança adequado nos ambientes confinados. Por exemplo; quando se fala em acesso limitado, logo vem à mente a construção de uma plataforma de acesso próxima a boca de visita, com o intuito de facilitar a entrada dos trabalhadores para o interior do ambiente, ou; a construção de escadas intervaladas na estrutura de andaime no interior desse mesmo ambiente.  A preocupação deve estar voltada para a construção desta estrutura interna de andaime, tendo sempre o sentimento crítico para determinar acessos que sejam adequados para uma situação de retirada de pessoas que estejam em plataformas acima do nível do piso de referência. Portanto, devem existir dois acessos na estrutura montada no interior de um ambiente confinado; um para o acesso normal de pessoas (escadas intervaladas), e outro, para situações de resgate. Este acesso, próprio para resgate, deve ser construído em um lance único de escada, estabelecendo um ponto de ancoragem no fim do curso desta escada.

Digo que 90% das estruturas de andaimes montadas no interior dos equipamentos não possuem sistema para decida de pessoas.  Para que o jogo mude é necessário envolvimento total na etapa do planejamento. 

- Sempre que você estiver diante de uma situação de trabalho em espaço confinado fique atento ao possível resgate de pessoas.

PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO BÁSICO PARA MONTAGEM DE ANDAIME.

Nos dias atuais, o profissional técnico da área de segurança do trabalho tem um papel muito mais importante que a tempos atrás; onde sua figura era comparada com a figura de um agente policiador.  Entende-se, hoje, que este profissional está no processo para fazer parte de decisões importantes, permitindo, assim, a continuidade operacional de um determinado processo de produção. O profissional técnico da segurança do trabalho é o ponto de equilíbrio, orientando os encarregados e supervisores a seguirem pelo caminho adequado para se executar a tarefa, fazendo o gerenciamento dos riscos daquele ambiente de trabalho.



Não existe execução da tarefa sem supervisão; muito menos sem a presença de um profissional técnico da segurança do trabalho.  A todo momento supervisão e segurança do trabalho devem manter diálogo em bom nível, motivando o sentimento crítico para buscar melhoria no processo de trabalho no local de atuação da equipe.  O acidente se potencializa quando não há diálogo e quando há o distanciamento da liderança.

COMPORTAMENTO NA ÁREA INDUSTRIAL.

Não são raros os acidentes que ocorrem numa área industrial.  A visita a uma planta de processo deve ser feita sempre com pessoa que tenha conhecimento da planta como um todo; com experiência comprovada, pois ela vai saber onde os riscos estão presentes. 

Quando na área de processo, a primeira observação a fazer é quanto a existência de uma biruta em local adequado (ponto mais alto do site), uma vez que tal componente é que vai orientá-lo quanto a direção do vento na ocorrência de vazamento de gás - não esquecer do ponto de encontro.  Após a constatação da biruta e do ponto de encontro, você deve verificar a localização da área quente do processo; geralmente determinada por um parque de bombas - este local deve ser evitado, pois existe a possibilidade de vazamento seguido de fogo.  Seguindo, deve ter atenção aos pontos de coleta de amostragens; drenos, vent´s - são possíveis fontes de vazamento - os drenos e vent's devem estar capiados (verificar desenho abaixo II), não esquecendo das partes flangeadas (verificar desenho I).  Não permanecer no topo de equipamentos; tais como: torres e reatores, sozinho - o uso do rádio de comunicação é prática obrigatória na área de processo, mas no topo de torres e reatores é fundamental, devido a altura dos equipamentos.

Isolamento de área nas emergências com fogo e gás

É evidente que nenhuma emergência é igual a outra; entretanto, os prícipios básicos de comportamento em uma emergência serão sempre os mesmos; são eles que vão dar as equipes a zona de conforto para enfrentar o desconhecido. 

Quando a equipe é acionada e chega à área da ocorrência, a primeira ação do lider é promover o isolamento daquela área por zonas; que são classificadas em:  zona quente, zona fria e zona de segurança e mobilização de recursos.  A sinalização não pode ser determinada por linhas imaginárias, pois esta alternativa pode motivar o descontrole na movimentação das pessoas durante o desenvolvimento das ações.  Um bom isolamento, com material adequado e de facil visualização, contribui, significativamente, para a organização e segurança das equipes.  Todavia, o lider deve estar atento, pois a ação do isolamemento tem que ser feita no momento zero da ocorrência (chegada das equipes no local da emergência); é o momento no qual as equipes não estão, ainda, sob a influência da autonomia de combate.